quarta-feira, 28 de março de 2012

Saudades do Colégio

Inoxidáveis,

Recebo email de um grande - literal e figurativamente - amigo, Tanaro Bez, também ex-aluno do Catarinense, com belas recordações do seu tempo de  colégio. A turma de 67 é um ponto fora da curva, em número de formandos; talvez algum dia o Tanaro compartilhe essa história conosco. Mas é melhor deixa-los com as palavras dele, pois além de competente médico, escreve muito bem.

"...como já passei por todas essas salas antes de vocês,  menos antigos ex-alunos, e lembro-me perfeitamente que quem era o titular daquela citada sala , na minha época colegial, ninguém menos que o célebre  Pe. João Alfredo Rohr  S.J., o arqueólogo dos sambaquis, e tambem professor de Química (essa era a sala dele) ... que mais adiante foi-se distanciando da docência colegial para dedicar-se exclusivamente à arqueologia. Pois bem, para seu substituto os padres contrataram para lecionar nessa sala um que foi meu professor e posteriormente colega de profissão, nosso saudoso "Bauru", ....vindo a ser substituído por um outro jesuíta da mais alta competência e modéstia ímpar, que foi o Pe. Eulógio, tambem jesuíta, e grande mestre de Química. Muitas experiências de reações químicas tive a satisfação de realizar nessa sala, e a imagem faz-me retornar ao passado até mesmo com muita SAUDADE e ao mesmo tempo traz-me uma certa nostalgia. Mas não deixa de ser um sentimento da melhor qualidade, pois a SAUDADE não deixa de ser "um passado com vontade de futuro", mas como essa "vontade" é materialmente inviável, daí resulta a tal nostalgia referida.   Essa sala questionada no teu blog ficava situada no andar térreo , junto a um pátio onde havia um bebedouro, e rodeado (o pátio) por outras salinhas de aula que eram conhecidas pelos alunos como "galinheiro", e tinha ao fundo a "horta" do Colégio. 
 
Estive nesse honrado e bravo Colégio de 1960 (Diretor Pe. Braun) a 1967 (Diretor Pe. Eugênio Rohr - vulgo "Cacareco"), e talvez a planta física tenha sido alterada quando da tua passagem por ali, mas orgulho-me eu, bem como minha esposa e nossos filhos, de termos estado em seus corredores, suas salas de aula, e suas "Olimpíadas" durante uma boa parte de nossas vidas, e que nos trazem SAUDADE.
 
"SAUDADE É O PASSADO COM VONTADE DE FUTURO" (Dr. Amílcar Gigante).   E TODOS NÓS VIVEREMOS PARA SEMPRE COM ESSA VONTADE DE REVIVER O Colégio Catarinense.
....
Lembro-me que no meu curso ginasial, o qual conquistei com um "exame de admissão" muito sério, justo, disputado e selecionador no verdadeiro sentido da palavra, onde os que eram reprovados iam juntar-se aos que não possuiam idade suficiente para ingresso no "ginásio",...


.... tive a honra e privilégio de conviver com pessoas do mais alto nível de dignidade em ambos os lados : dos ensinadores e também dos ensinados. Éramos preparados para a vida, para a vida decente e honesta, com ética, respeito ao próximo, e com valentia e bravura para enfrentar futuros desafios que se impusessem pelo caminho. Notava-se claramente o diferencial que existia nos alunos daquela casa, ....


As brincadeiras de mau-gosto, as infrações ao regulamento do colégio, os atrasos após o último sinal enviado por um sino de bronze aposto num dos beirados do "galpão", não comportar-se com decência e ordenadamente na fila, a não apresentação de "temas" passados para casa, eram julgados pelo "padre prefeito" como infrações graves, passíveis de punição do "infrator" ( alunos de ginásio = crianças de 10 a 14 anos em média), e que acabavam em "prisão", que era sem perdão registrada na caderneta escolar com um carimbo grande : "RETIDO", e necessitava de endosso por parte dos pais, cientificando-os que o aluno estaria "preso" na primeira tarde de sábado próxima, onde era obrigado a  "copiar" manualmente e por extenso, o Regulamento do Colégio, das 13:00 até as 18:00 hs. Isso funcionava como castigo para levar o infrator de volta à disciplina e corrigir os seus deslises apurados em tempo de recuperar-se. Isso significava que tínhamos confiscado o tão esperado fim de semana, por termos cometido algum "ilícito" estudantil.
 
Lá aprendíamos ensinamentos que estavam fora do curricullum escolar, e que eram para sempre, não só até passar-se num exame vestibular de qualquer faculdade.
 
Creio que hoje não se adote muitas das "técnicas" de ensinamento daquele tempo, e talvez esse fosse o caminho a ser retomado pelos estudiosos e autoridades pagas com o dinheiro público, buscando colocar esse "trem" novamente nos trilhos, de onde saiu há tanto tempo, e segue desencarrilhado até não se sabe onde, e transportando muita "alegria".
....
"Educação é aquilo que permanece quando alguém esquece tudo que aprendeu no colégio" (A. Einstein). Se do Colégio Catarinense esquecêssemos tudo que era ensinado dentro do currículo escolar, certamente restaria uma imensa parte, nada despresível para seus ex-alunos de outros tempos que não voltam mais."


Denecessário comentar as palavras do Tanaro, porém como sou bocudo, gostaria de registrar uma oração que há muitos anos li, que confirma as colocações do meu amigo:
"Assim como toda educação emana um futuro, todo o futuro emana da educação".

Morre Millor Fernandes

Inoxidáveis,

Millor encerrou seus trabalhos; triste é que não se vê ninguém à altura para substitui-lo...

 A felicidade conjugal é muito rara. Mas também, quando existe, é extraconjugal!


− Antes de entregar a sua declaração de Imposto de Renda verifique se você omitiu tudo.

− Precisamos de reformas drásticas que deixem tudo exatamente como está.

− Que coisa difícil é a gente se livrar de uma mulher fácil!

− Como sexo as mulheres são insuportáveis. Mas na hora do sexo não tem nada melhor.

− Dos males o menor. Ou o que der mais dinheiro.

− O consumidor nem sempre é um idiota – às vezes o consumidor é a sua mulher e o idiota é você.

− A morte é dramática, o enterro é cômico, e os parentes, ridículos.

− Clássico é um escritor que não se contentou em chatear apenas os contemporâneos.

− Me dêem mil atos de absoluta moralidade e eu construirei um bordel.

− Só há duas espécies de patifes: os que admitem e nós.

− Todo dia leio cuidadosamente os avisos fúnebres dos jornais; às vezes a gente tem surpresas agradabilíssimas.

− A discussão pode não trazer a luz, mas liquida com muita idéia imbecil.
Millor Fernandes

terça-feira, 27 de março de 2012

A "Casa da Juventude"

Inoxidáveis,

Na pesquisa por matéria para  este blog, descubro um outro, mantido também por um ex-aluno, hoje professor, Edson Osni Ramos, também conhecido como "Cebola".

Esse outro blog, feito com muito capricho, tem seu foco em um local que muitos de nós frequentou,  principalmente no ginásio: a Casa da Juventude, que fica em Pinheiral.

Abrange uma época um pouco posterior a nossa, mas tem fotografias que permitem lembrar como era no nosso tempo, assim como mostra como são as instalações de hoje.

O endereço é http://www.pinheiral.blogspot.com.br/  , e recomendo sua leitura, leve e agradável, tanto para aqueles que lá foram em alguma época, quanto para os que só conhecem o local pelas narrativas dos colegas.

Amanhã transcreverei email de um amigo cujas palavras relatam, com precisão, não apenas o espírito de uma época das nossas vidas, mas todo um legado que nos foi permitido compartilhar.

Nota: fotos copiadas do blog http://pinheiral.blogspot.com

segunda-feira, 26 de março de 2012

Falecimento

Leio, com muito pesar, notícia que informa o falecimento do Professor Augusto Coelho, ocorrido ontem, dia, 25 de março.

O Professor Augusto Coelho - pelo que lembro, sempre foi tratado assim, com nome  e sobrenome - lecionou Português para  a nossa turma, porém ensinava também Francês e Latim. Lembro perfeitamente dele, um professor absolutamente justo e tranquilo. Embora na época muito novo para analisar as pessoas, enxergava nele sobretudo dignidade.

Perde-se um verdadeiro Mestre.

domingo, 25 de março de 2012

A diversão naquela época

Inoxidáveis,

Encontrei um antigo (2000) artigo sobre um dos locais que costumávamos frequentar na época do colégio (e um pouco depois também): a boite Capelinha! Creio que a maioria viajará no tempo com este artigo do saudoso Audírio Simões.


"DANCING DAYS"Maurício Amorim na Capelinha, em foto de 1974, ano da inauguração: melhor casa noturna até 1978
Foto: Arquivo pessoal Maurício Amorim/Original P&B
Capelinha, o "point
da moçada" nos anos 70
Tranformação de ex-igreja em boate rendeu discussão com segmentos conservadores e garantiu sucesso do local
Aldírio Simões
No início dos anos 70, a pacata Florianópolis de alguns poucos bares boêmios, dos encontros da juventude no Lira e Doze de Agosto e dos caminhos madrugais que levavam às casas de meretrício na Vila Palmira, uma capela em Itaguaçu, transformada em boate, balançou as estruturas conservadoras da cidade, provocando a indignação do clero e o desconforto das autoridades, tornando-se o ponto de referência da juventude, a mais movimentada casa noturna de Florianópolis.
Em 1974, os proprietários restaurante Tritão na praia da Saudade, Zé Ávila e Fábio Bassani, estimulados com o sucesso do restaurante que reunia a fina flor da cidade, decidiram ampliar os seus negócios comprando a área em que estava edificada a capelinha de Itaguaçu. Nunca ficou muito bem explicado como o pároco responsável conseguiu vender o imóvel, que se encontrava desativado com a construção da igreja de Coqueiros. Como a Prefeitura inviabilizou nova construção no local, os proprietários decidiram ocupar o prédio instalando no local no uma boate, batizando-a de Capelinha.
O advogado Maurício Amorim, assíduo freqüentador do Tritão e amigo dos proprietários, assumiu o controle da nova casa noturna, arrendando-a por um preço simbólico, com a sua inauguração abalando as estruturas da sociedade conservadora. A idéia conquistou generosos espaços na imprensa e, na discussão envolvendo o clero e autoridades que se posicionaram contra, a juventude, sem outras opções que não fossem as repetitivas soarês do Lira e clube Doze, e alguns bares sem atrativos na região da Beira-mar, se manifestou favorável, apoiando a iniciativa.
Queixas
De nada adiantou lideranças religiosas queixarem-se para o prefeito Ary Oliveira sobre o "empreendimento absurdo" de seu chefe de gabinete Maurício Amorim, ou mesmo a indignação do padre Bianchini ao "excomungá-lo" na missa das oito diante de dezenas de fiéis. "O prefeito bem que tentou demover-me da idéia, mas não havia mais como retroceder. Existia uma certa euforia em torno da inauguração da boate. Quanto à atitude do padre Bianchini em me escrachar, não foi a primeira vez que isto ocorreu. Fui excomungado também quando inaugurei o clube Paineiras e programei a primeira soarê em plena Quaresma, ocasião que nem rádio se ouvia."
SOSSEGOEx-arrendatário da Capelinha, Maurício desistiu da boate para casar: modelos eram "completamente distintos"
Foto: Jean Bastos
MEMÓRIAA Capelinha, em tapeçaria: símbolo da época em que as melhores alternativas de diversão estavam em Coqueiros
Foto: Jean Bastos
Decoração sacra apimentou
polêmica e dividiu opiniões
As características externas da capela foram mantidas numa primeira etapa. Entretanto, o arquiteto Paulo Rocha apimentou a discussão quando optou por decorar as paredes interiores com figuras do anjo Gabriel, e sugeriu colocar um anjo barroco em que a cerveja jorraria pelo seu pênis. A decoração foi concluída com a instalação de um sino de bronze "furtado" da fábrica de esquadrias do Aldo Kuerten (pai de Guga), que acabou trazendo muito incômodo para Amorim, com a clientela a badalajar o sino depois de algumas doses acima da média, deixando o discotecário Domingos Vicente em polvorosa.
A Capelinha tornou-se exemplo de sucesso, o seu espaço físico acanhado era insuficiente para concentrar tanta gente que ocupava todos os espaços, sendo necessária a presença da polícia para controlar o excesso de pessoas na porta. Os freqüentadores dançavam sobre as mesas de mármore, destruindo-as, e quebrando, involuntariamente, cerca de 60 copos por noite. "A casa tinha capacidade para apenas cem pessoas, mas não foram poucas as noites que reunia cerca de 350. Chegávamos a vender nada menos do que 40 garrafas de uísque numa noite", conta Amorim.
Os freqüentadores inventavam todas as formas para entrar na boate da moda, penetrando pelo telhado do banheiro ou usando maneiras pouco convencionais, como o Airton Oliveira entrando no recinto como se fosse entregador de gelo, equilibrando uma caixa sobre a cabeça. Amorim comandava a casa com mão de ferro, usando a sua reconhecida liderança e batendo de frente com possíveis baderneiros. Boêmio e apostando na fama de garanhão, o Casanova do Ribeirão - origem de sua família - elegia a sua presa e com a qual permanecia dançando e bebendo, após o fechamento da casa, sem ninguém a incomodá-lo.
Na década de 70, as melhores opções de divertimento estavam em Coqueiros. O badalado restaurante Tritão era o ponto de encontro da cidade, com boa música ao vivo, o sambão comandado por Tuca e Detto e disputada feijoada aos sábados, iniciada pela turma de Maurício Amorim, ao encomendar o feijãozinho amigo para o seu grupo de 15 pessoas. No auge da fama o Tritão chegou a servir cerca de 400 feijoadas. Entre 74 e 78, a vida noturna de Florianópolis se resumia entre o Tritão e a Capelinha, além do bar La Piedra, um rancho encravado nas areias de Itaguaçu freqüentado pela boemia de carteirinha.
Motel
A principal artéria de Coqueiros era transformada num grande de estacionamento de carros. Tinham preferência em estacionar na praia do Meio, que ficava a meio caminho entre o Tritão e Capelinha. O pátio do Tritão se transformava num grande motel e os garçons, que já conheciam a clientela, não se aproximavam dos veículos quando o balançar das respectivas antenas assinalavam que os casais não deveriam ser importunados. "Naquela época, no fim-de-semana, principalmente, o pessoal terminava a noite na Capelinha e amanhecia no pátio do Tritão, para dar continuidade à festa", lembra Amorim, ao avaliar que a juventude de hoje é bem mais comportada do que a da sua época: "A gente saía de casa para brigar. Não foi à toa que o Paineiras ficou rotulado como 'Pauleiras'", complementa, sem deixar esconder a cicatriz estampada no nariz, resultado de uma cadeirada durante uma briga no Lira.
A boate Capelinha se manteve imbatível como a melhor casa noturna da cidade até 1978, quando o seu arrendatário, Maurício Amorim, decidiu dar um basta na vida desregrada para casar. "Ficou incompatível conviver com dois modelos de vida completamente distintos", justifica. (AS)

sábado, 24 de março de 2012

Sugestão do Theodoro Ducker

Inoxidáveis,

Após as salas de aula, o Teté sugeriu que se colocasse a foto de um objeto importante no colégio: o mimeógrafo, que muito auxiliou em algumas provas. Creio que a maioria dos nossos filhos não o conhecem. Segue então a prova do crime, quero dizer, a central de impressão do Catarinense naquela época:


sexta-feira, 23 de março de 2012

Esse tem 40 anos que não vejo

Uma das coisas boas na organização dos nossos encontros é o "garimpo" de alguns, quando a gente localiza a pessoa, claro. Saber o que foi fez, onde esta, enfim, satisfazer nossa curiosidade sobre os colegas é bom. E, felizmente, nossa turma só rendeu bons frutos. Estamos espalhados, gente em Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, claro, mas estamos bem. E como pedi, recebemos email de alguns contando o que foi feito da vida. O email que transcrevo em seguida é de um dos que, aposto, a maioria não vê desde o colégio:

Apos a formatura do "Catarinense", tentei e passei no Vestiba da UFSC ( 73) para medicina, colei grau de médico em dez /78, fiz especialiação em urologia no Hosp. Servidores em Floripa ( 79 e 80), Fui para Curitiba , mais uma especialização em medicina do trabalho, e me radiquei em Paranaguá desde 1982, onde ate o momento estou.
Casei , tenho 03 filhos, a mais velha, é advogada e medica veterinaria , a do "meio" ,bioquimica e terminado medicina ( 6º ano-Ctba) e o caçula ( 23 anos), ja  medico e fazendo psiquiatria em Ctba.
Neste interim, fiz faculdade de direito e tambem sou advogado ( com prova da OAB rsrsrsr), e sou alem de urologista e medico do trabalho, medico perito previdenciário do INSS. 
Saudades de nossos tempos de travessuras, típicas de nossa juventude, como : fumar "phillip morris" sabor chocolate atras da figueira no C. Catarinense ( escondido - lógico)...lembra-se?, das boites do lira, 12, etc. 
Dos colegas de turma do Catarinense, dos colegas, do " Vai ter pau hoje na leiteria"....lembra-se???...foram tempos que não se repetem, so saudades da juventude que não retorna....muitas saudades.

Estas são as palavras do Sylvio Francisco Mendes Truppel, um dos campeões da olimpíada de 1969, que garante que estará aqui em 18 de agosto, para o nosso encontro. Seja muito bem vindo, Sylvio..

quinta-feira, 22 de março de 2012

Ainda a sala

Já que ninguém respondeu, mostro o outro lada daquela porta à direita:
Amanhã trago notícias de um colega que, aposto, a maioria não vê há 40 anos.

quarta-feira, 21 de março de 2012

E esta sala?

Inoxidáveis,

o Theté comentou que faltava o copo do Fábregas na foto da sala de Física. E desta sala, lembram?

terça-feira, 20 de março de 2012

Uma marca dos anos 70

Inoxidáveis, nada mais anos 70 que as enciclopédias. Eram tesouros almejados por todos. Leio que a Encyclopedia Britannica anunciou o fim da sua versão impressa. Seus volumes foram impressos por quase 250 anos. Imagino quantos milhões de jovens e adultos tenham folheado suas páginas, quanta curiosidade saciou, quanta nota aumentou, quanta gente distraiu e informou.
É justo dizer que encerra-se uma época. Sou um entusiasta da tecnologia, mas, saudosista, sinto pelo fato de que meus netos não possam conhecer o prazer de abrir aquelas caixas volumosas, folhear páginas e se perder no tempo lendo seus verbetes.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Quem não reconhece?

Sexta feira passada tive o prazer de encontrar um mais que colega, um amigo que há aproximadamente cinco anos não via. Alguns sábados antes do encontro de 2007 nos vimos,   nos encontramos no Mercado Público. Ele, com as filhas, tomava um champagne quando o vi. Falei do encontro, insisti, mas não foi possível seu comparecimento.
Este ano tive de conseguir com seu irmão o celular (que estava fora de área) e ele retornou a ligação. Combinamos e nos encontramos no Emporium Bocaíuva, numa sexta ao final da tarde.
Quando cheguei, ele já estava lá com duas de suas filhas e conversamos bastante sobre "nossos tempos".
É esse cara da foto, cercado por belas mulheres, suas filhas - uma dentista, uma advogada e uma nutricionista - Murilo de Souza Rosa, o Muia. Ele optou pela medicina, e se estabeleceu em Criciúma, onde tem uma clínica oftalmológica.
O Muia sempre impressionou por sua determinação, lembro na época do vestibular, quando transformou a garagem do Dr. Neri Rosa ali na rua Dib Mussi em um quarto de estudos, livros por todas as  prateleiras, uma mesa para as anotações, um quadro verde para discutir questões. Hoje é um profissional de sucesso, mas mais que isso é a mesma pessoa, o mesmo amigo que volta e meia era perturbado pelos convites dos amigos menos dedicados para quebrar aquela rotina espartana e se divertir um pouco.   
Talvez alguns possam estranhar o fato de dois amigos ficar tanto tempo sem se encontrar, mas isto, para nós, não tem a menor importância. Há alguns anos atrás, eu e o Cordioli ligamos para ele e ficamos um bom tempo ao telefone, nós em um bar em Brasília, e ele em sua casa em Criciúma. O tempo decorrido desde nosso último encontro não importava, nunca importou. O que realmente era relevante era a amizade. Há muito, desde o início do colégio, éramos um grande trio, e isto continuava ontem, continua hoje.
Tenho observado pelos emails que recebo e pelos comentários que isto ocorre com muitos. Destaco, para exemplificar, o carinho da Rachel aos se referir às amigas na foto que enviou como colaboração. O tempo não importou, não importa, o fantástico é podermos celebrar um encontro de muitas e agradáveis memórias, de histórias que fazem a nossa vida.

domingo, 18 de março de 2012

Do dia da formatura

Inoxidáveis,

Recebo uma colaboração da Rachel Duarte Moritz: ela nos envia uma foto tirada no dia da nossa formatura. Se vocês bem lembram - com certeza lembram - naquela época as formaturas não eram os espetáculos de hoje, eram bem mais simples, realizadas no Colégio mesmo, e a cerimônia da nossa foi no Ginásio Ivo Silveira. Talvez por isto a dificuldade de se conseguir fotos da época. Mas a importância da data e o carinho com as amigas possibilitou à Raquel compartilhar conosco aquele momento novamente. Na foto, três formandas com os familiares, da esquerda para a direita Djanir Cristina, Lisa e Rachel. Na época, a Djanir já namorava o Evangelista, que aparece atrás dela (cliquem na foto para ampliar).

Obrigado, Rachel, pela colaboração, e reitero os pedidos de colaboração para o blog. Amanhã colocarei uma foto de um colega que a maioria não vê desde 1992. Mas só amanhã saberão quem.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ginásio de esportes foi reinaugurado

Publicado em  por Marcio Alexandre    
 O Ginásio Ivo Silveira tem registradas muitas histórias e competições. Inúmeras competições esportivas de Florianópolis passam por esse ginásio, no Colégio Catarinense. Quem não se recorda ou já ouviu relatos de competições de grandes equipes, como a do Colegial? O espaço também despertou o interesse de muitas crianças e jovens pela saudável prática esportiva.
Com o passar do tempo, porém, melhorias são necessárias. Por isso, a manutenção é feita de modo constante, mas a desse ano é um marco na história do ginásio, com capacidade para um público de 1500 pessoas em suas arquibancadas.
Amanhã, dia 09 de março, o Colégio Catarinense inaugura a reforma do Ginásio Ivo Silveira. Além da pintura, foram feitas melhorias nos vestiários e em outras instalações, e o ginásio está com uma nova quadra esportiva. Os tacos utilizados desde a sua construção foram substituídos por pisos de madeira flutuante. Esse tipo de material proporciona maior conforto e segurança, pois amortece os impactos, reduzindo os riscos de lesões decorrentes da prática desportiva. Em caso de quedas acidentais, o impacto com o piso também é amortizado, reduzindo, assim, os riscos de lesões mais graves.
O cerimonial de inauguração será realizado em dois períodos, às 10h e 17h. Nos dois momentos, os primeiros minutos serão reservados para a bênção inaugural e palavra do Diretor Geral do Colégio Catarinense, Padre Mário Sündermann, SJ. Em seguida, haverá disputas de handebol feminino e futsal masculino com turmas do Ensino Médio, marcando com chave de ouro esse momento histórico do Colégio.

terça-feira, 13 de março de 2012

Museu do Homem do Sambaqui abre as portas para visitação | Colégio Catarinense

Museu do Homem do Sambaqui abre as portas para visitação | Colégio Catarinense
Publicado em  por Marcio Alexandre
        Você já imaginou passear por um museu que, além do material histórico exposto, nos proporciona ouvir histórias detalhadas sobre a cultura da época? Essa é a aventura que o educador de museus, Sidney Linhares, promete para cada visitante que passa pelo “Museu do Homem do Sambaqui”.
Na tarde de hoje, 21 crianças do “Centro Educacional Lucaz”, do bairro Capoeiras, tiveram a oportunidade de conhecer e ver de perto esqueletos com aproximadamente 1000 anos, além de cerâmicas da tradição tupi-guarani, falcões, onças, moedas dos períodos Colonial, Imperial e Republicano, coleção de carapaças de vieiras, rochas metamórficas, com dois bilhões de anos, e muito mais.
As crianças tiveram o privilégio de ouvir histórias, com direito a comentários inusitados. Um dos que gerou discussão entre as crianças foi sobre a quantidade de utensílios que o homem julgava essenciais para serem enterrados com ele. “Os homens eram enterrados com 8 objetos: o arco e a flecha, a tenda, a proteção do pé, o cocar, o machado, uma faca e uma cuia. E vocês, crianças? Quantas coisas vocês têm no armário?” O questionamento de Sidney fez todas silenciarem por um momento, refletindo acerca da pergunta.
Atendendo, em média, 2 mil e quinhentas pessoas por ano, Sidney diz que essa abordagem pedagógica nasceu e se fortaleceu devido à Pós-graduação em Pedagogia Inaciana. “Eu aprendi muito, e isso contribuiu fundamentalmente para que eu pudesse desenvolver todo esse contexto”, revela o educador.
Para quem busca conhecer o Museu do Homem do Sambaqui, com todo o acervo arqueológico, geológico, zootécnico, entre outros, está feito o convite.
Agendamento para visitas são feitos somente por telefone.
Endereço
Rua Esteves Júnior, 711,
Centro – Florianópolis – SC
CEP 88035-130
Fone: 55 (48) 3251-1516 (Vespertino: 13h30min às 17h30min)
Email: museu@colegiocatarinense.g12.br

segunda-feira, 12 de março de 2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

Save the date!

Inoxidáveis,

Foi definido o dia: em 18 de agosto de 2012, realizaremos nosso encontro, comemorando 40 anos de formatura no Colégio Catarinense. Ainda definiremos o local - e sugestões são bem vindas - e informaremos aqui. Por enquanto, marque na sua agenda, reserve o(s) dia(s), vamos nos encontrar.

quinta-feira, 8 de março de 2012

8 de março: Dia internacional das mulheres!

Inoxidáveis,
Hoje, 8 de março, comemora-se o dia internacional das mulheres. Particularmente creio que todos os dias deveriam ser dedicados para comemorar as mulheres, estas pessoas bonitas que embelezam e dão prazer às nossas vidas, mas já que há esta data, parabéns principalmente às nossas colegas, pois essas realmente espelham toda a capacidade de realização das mulheres.
Hoje são consagradas médicas, químicas, engenheiras, psicólogas, fotógrafas, jornalistas, advogadas etc, mas convém destacar que elas pegaram uma época de transição, com as meninas deixando de ser apenas donas de casa e indo à luta. Essas foram à luta! E venceram. Parabéns, garotas, vocês merecem.
Aproveitando o assunto, reproduzo uma foto que bem espelha a má propaganda: as lojas Renner, com o intuito de homenagear as mulheres, ou se excedeu ou conhece muito bem o tal do Humberto (que, garanto, não é nenhum dos dois da nossa turma). Vejam, um ato falhoda série "Se é para fazer, faça bem feito":

Primeira reunião - Lista de presença



Primeira Reunião - Ata

terça-feira, 6 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Primeira reunião

Quarta feira próxima, dia 7 de março, realizaremos a primeira reunião de planejamento do encontro de 40 anos. É uma reunião aberta, quem quiser participar da organização é bem vindo. Será realizada no Boteco Zé Mané, R. Des. Pedro Silva 1360, a partir das 19:30h.

Pauta da reunião:
1 - Data do envento;
2 - Assuntos gerais.

Confirmaram presença até agora (pela ordem):
Caco Bastos, Zé Murillo, Pedro Goulart, Cardoso, Faraco,  Leoneti, Osni, Teté, Silvestre, Zé Rodolfo, Batata, Beto, e Vento Sul. Aguardo a confirmação do Galletti, Humberto Bez e do Regueira.
Para os mais afoitos, segue o mapa (clique para ampliar):

Na quinta feira serão divulgadas as resoluções tomadas e publicada a ata.

domingo, 4 de março de 2012

Eu sabia!

Sabia que uma vez havia sido campeão nas olimpíadas! E foi o segundo time que conseguiu o feito. Ai esta a prova, o Tchê (Cordioli) segura o troféu de 1969! Reconheço o Sylvio Truppel, Caon, Pelu, Cordioli, Paulinho Merlin, Sergio Berreta, Beto(?), Betinho Rodrigues, Prisco, Piazeira, Pepe, eu , Eca, Luizinho Zitkwevysk (?) e Valério. Ajudem aí que conseguiremos nomear todos. Para ampliar, clique na foto.

Com a ajuda do Caco - grande memória - complementamos:
O 1º a esquerda, de calça é o Marcos Luíz (Marquinhos) Vieira, hoje Deputado Tucano
Na frente do Berreta é o falecido "De Ranho" - Luíz Alberto Moritz
Atrás do Caon o Guto Correia Dias
Entre o Caon e o Pelu, de óculos o Augusto (mesqueci o sobrenome), fez Administração comigo e tocava violão
Entre o Piazera e o Pepê é o Gilberto Rocha Linhares e, ao lado do Eca, o Ricardo Polli.....a foto P&B não mostra sua ruivice.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Mais um que há tempo não se tem notícia

Ontem à noite, no Empórium Bocaíuva, o Pedro Goulart, ao ver dois conhecidos adentrar no bar, comentou sobre o Luiz Cordioli, o Tchê. O que foi feito dele, nunca mais o havia encontrado, ele simplesmente sumiu?
Falei que sabia que ele estava em Brasília, mudou para lá há alguns anos, é empresário no ramo de supermercados, e uma das vezes que estive lá tive o prazer de encontra-lo e tomamos alguns - muitos - chopps em um lugar extremamente agradável chamado Carpe Diem. Casado, tem uma filha muito bonita.
Com as facilidades do Facebook, encontrei uma foto para demonstrar que afora uns fios de cabelo que partiram, outros que embranqueceram, o Tchê continua o mesmo. Tenho certeza que se não houver conflitos de data, o Tchê será um dos que comparecerão ao nosso encontro.